A informação foi divulgada pelo jornal Gazeta do Povo neste sábado, 11.
Nas postagens, Nego Di alegou que o governo do Rio Grande do Sul e a Brigada Militar proibiram o uso de barcos e jet skis privados para resgates em Canoas (RS), uma das cidades mais afetadas pelas recentes inundações no estado.
O Ministério Público gaúcho iniciou a ação contra essas postagens, argumentando que o influenciador divulgou vídeos em suas redes sociais nos quais voluntários mencionavam a proibição do tráfego desses veículos devido à falta de habilitação dos condutores.
A juíza concedeu uma liminar determinando que futuras publicações semelhantes do influenciador resultarão em uma multa de R$ 100 mil.
Nego Di, que esteve envolvido em campanhas de arrecadação e ações de resgate, criticou a gestão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva na ajuda humanitária para o Rio Grande do Sul.
Josiane Camejo, subprocuradora-geral de Justiça para Assuntos Jurídicos, revelou ao jornal Zero Hora que o Ministério Público estadual “está colaborando com uma empresa de tecnologia para monitorar publicações” que disseminem informações supostamente falsas pela Justiça.
Por sua vez, Hernani Fortini, advogado de Nego Di, contestou a classificação das informações como “fake news”, afirmando que o objetivo das postagens era pressionar o governo a fazer as devidas correções. “Felizmente, as situações denunciadas foram corrigidas ou houve melhor orientação dos servidores na linha de frente”, declarou Fortini, conforme noticiado pelo jornal Gazeta do Povo.