Vacina Covid-19: AstraZeneca admite trombose 'como efeito colateral raro'

No Brasil, a vacina da AstraZenca, juntamente com a Jansen, deixou de ser usada em função do efeito colateral. Nesta terça-feira (30/4), o assunto viralizou Publicidade

30/04/2024 16h22 - Atualizado em 30/04/2024 às 16h22
Vacina Covid-19: AstraZeneca admite trombose 'como efeito colateral raro'
Vacina AstraZeneca deixou de ser usada no Brasil / Agência Brasil
A vacina da AstraZeneca contra a covid-19, em raríssimos casos (conforme registros de dados oficias em todo o mundo), pode provocar trombose – que são coágulos de sangue em lugares onde não houve sangramento e, ocasionalmente, pode levar a morte. A informação não é nova, mas, nesta terça-feira (30/4), virou trend nas redes sociais, ou seja, está entre os assuntos mais comentados nas plataformas on-line.

A informação galgou o quinto lugar nas mídias sociais em função de o laboratório AstraZeneca ter admitido à Justiça britânica, pela primeira vez, a possibilidade de ocorrência de trombose como “efeito colateral raro’ da vacina que leva a marca da farmacêutica.

 

Vale lembrar que a Fiocruz teve autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para uso emergencial da vacina de Oxford/ AstraZeneca juntamente com a CoronaVac. A vacinação contra a covid-19 no Brasil começou em 17 de janeiro de 2021.


Desde abril do ano passado, o Ministério da Saúde não recomenda mais o uso de vacinas de vetor viral (AstraZeneca e Janssen) como reforço contra a covid-19. Na época da interrupção, a justificativa foi a de que a interrupção do uso e produção do imunizante nada tem a ver com a eficácia, mas sim com um possível risco aumentado de trombose dias após a vacinação, segundo documento publicado pelo Ministério da Saúde.


No Brasil, estima-se que 153 milhões de pessoas receberam a vacina AstraZeneca como primeira ou doses de reforço. Em 17 de setembro, o Ministério da Saúde também informou que foram notificados pelo SUS em todo o país, exceto dados de São Paulo, 98 casos de trombose como suposta decorrência do uso da vacina AstraZeneca.

Fonte: Jorna Estado de Minas
FONTE: Fonte:Jornal Estado de Minas
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