A situação da escassez de arroz nos supermercados de Campos devido às chuvas no Rio Grande do Sul tem levado a Secretaria de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon) a tomar medidas para combater possíveis práticas abusivas de preços por parte dos estabelecimentos. Alguns supermercados já limitaram a quantidade de arroz que cada cliente pode comprar, e o Procon está atento para garantir que não haja abusos nesse sentido.
O secretário do Procon, Carlos Fernando Monteiro, informou que equipes já estão nas ruas fiscalizando a situação. Ele ressaltou que receberam relatos de pessoas comprando grandes quantidades de arroz para revender a preços exorbitantes em mercados pequenos de bairros, chegando a comercializar o saco de 5 quilos por R$ 45. A fiscalização está verificando notas fiscais e aplicando autos de constatação para identificar e coibir essas práticas abusivas.
No entanto, o secretário pede calma à população, destacando que, segundo a Federação das Associações de Arrozeiros do Rio Grande do Sul (Federarroz), não há motivo para preocupação com a falta de arroz. A produção já colhida no estado garante o abastecimento do país, segundo a federação. Portanto, não há necessidade de estocar o produto em casa.
Carlos Fernando Monteiro alertou que o esvaziamento das prateleiras de arroz nos supermercados pode levar a um aumento nos preços, de acordo com a lei de mercado. No entanto, ele pediu que os consumidores evitem contribuir para essa situação, comprando apenas o necessário para o consumo familiar imediato. Assim, espera-se evitar um encarecimento excessivo do produto devido à especulação e ao oportunismo.