Foto: Aluízio Junio / Zero22Na tarde de hoje (04/05), durante uma visita à Clínica da Criança de Guarus, destinada exclusivamente ao atendimento infantil, foi observado um cenário alarmante. Apesar de serem informados que havia três pediatras de plantão, durante um período de duas horas apenas um consultório estava realizando atendimentos. O tempo médio de espera para a avaliação de risco ultrapassou uma hora, o que evidencia uma demora preocupante no atendimento.
Relatos de pessoas presentes na unidade destacaram um caso em que uma mãe procurou atendimento para sua criança, e a médica presente receitou medicamentos, e sem solicitar exames complementares liberou a criança. No entanto, durante a tarde, a criança teve uma piora em seu estado de saúde e retornou à unidade. Após a realização dos exames, foi constatada uma pneumonia grave, levantando sérias questões sobre o diagnóstico inicial feito pela médica.
Ao deixar a unidade, observamos a chegada de médicos, sendo um deles apontada por um dos pais presentes como uma das profissionais que deveria estar realizando atendimentos. Caso esses relatos sejam confirmados, configura-se não apenas uma negligência médica, mas também um grave descaso com a população, podendo caracterizar até mesmo um crime. Segundo relatos, a médica em questão esteve ausente da unidade por mais de três horas. Não é a primeira vez que denúncias de "médicos fantasmas" na unidade são recebidas.
Outra irregularidade constatada foi a ausência do quadro com as informações dos plantonistas na unidade, o que dificulta a transparência e a comunicação com os pacientes. Pois quando são solicitadas as mesmas informações no balcão de atendimento também não são informadas.
Esses acontecimentos levantam sérias preocupações sobre a qualidade e a eficiência dos serviços prestados na Clínica da Criança de Guarus, demandando uma investigação urgente por parte das autoridades competentes para garantir a segurança e o bem-estar dos pacientes atendidos na unidade.
